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terça-feira, 12 de abril de 2016

25º Aniversário do Conselho de Zona de Gaia Norte - 12 DE ABRIL DE 2016

terça-feira, 12 de abril de 2016

25º Aniversário do Conselho de Zona de Gaia Norte

O Conselho Zona Gaia Norte, celebrou o 25º Aniversário 25 Março 1991, no dia 9 de Abril 2016, um encontro de conferências, do Conselho de Zonas Norte e com esta iniciativa, tivemos como ponto principal do tema, “Regresso às origens e a reunião das conferências e a visita domiciliária”, como moderador no debate o senhor Pe. António Martins-CM, Conselheiro Espiritual do Conselho Central do Porto. No fim tivemos um pequeno convívio com bolo de aniversário os vicentinos presentes depois de cantarem os parabéns, dirigimos-nos para a Celebração da Eucaristia em Acção de Graças, na Igreja Paroquial de São Cristóvão de Mafamude- Vila Nova de Gaia.


REGRESSO ÀS ORIGENS
«A reunião das conferências e a visita domiciliária» 

Nos Preliminares da Regra lê-se:
“Em 1833, Frederico Ozanam, que estudava em Paris e tinha 20 anos, e alguns amigos igualmente jovens tiveram, com Bailly, a inspiração de se unirem para o serviço dos «pobres» da maneira mais humilde e discreta, no enquadramento da sua vida profissional e familiar de leigos.
Sentiam em primeiro lugar a necessidade de «dar testemunho» da sua fé cristã mais por actos do que por palavras. Consideravam seus irmãos os infelizes, quem quer que fossem e qualquer que fosse a espécie do seu sofrimento. Viam neles Cristo sofredor. Amavam-nos ao mesmo tempo como homens e como filhos de Deus; e reconheciam neles não só a sua dignidade de homens confrontados com o mundo e as suas misérias, mas também a dignidade correspondente àqueles a quem é dado, em primeiro lugar, o Reino de Deus.
Logo que entraram em contacto pessoal com os «pobres» viram que a caridade é inseparável das exigências da Justiça. E, tanto quanto puderam, reivindicaram justiça para os «pobres». Mas se nem sempre é possível a justiça neste mundo, quiseram ao menos fazer o que deles, simples estudantes, dependia: dar, pessoalmente, o que o mais pobre pode dar, a partilha do seu tempo, dos seus módicos recursos, da sua presença, do seu diálogo, com o vivo desejo de fazer tudo o que fosse possível para levar um alívio eficaz. Partindo deste diálogo, aperceberam-se de que, para compreender os pobres, é preciso em primeiro lugar ser pobre com eles.
Desta maneira, o que viria a ser a Sociedade de S. Vicente de Paulo não podia senão chamá-los a um aprofundamento da sua vida espiritual.
Viver desse contacto pessoal com os que sofrem, vivê-lo unidos em comum e com aquele espírito, é a própria essência, o carácter original da Sociedade de S. Vicente de Paulo. Para a época e da parte de leigos, Ozanam e os seus amigos exprimiam assim uma antecipação profética, haurida nas próprias fontes da Palavra de Deus e da Tradição cristã.”
Partimos, pois, deste enunciado para desenvolvermos o nosso tema e constatemos o que neste texto se diz:
1 – A SSVP nasceu em 1833, no seio de um grupo de estudantes (Frederico Ozanam e seus companheiros) que se reuniam com o Senhor Bailly, em Paris; Este grupo tomou a resolução de se unir para o serviço dos pobres, de uma maneira simples e humilde.
2 – Para isso sentiram a necessidade de darem testemunho da sua fé cristã, mais por actos que por palavras.
3 – Consideravam-se irmãos dos infelizes quem quer que fossem e viam neles a Cristo sofredor, amavam-nos como homens e como filhos de Deus e reconheciam neles a sua dignidade para além das suas misérias.
4 – No contacto pessoal com os pobres viram que a Caridade é indissociável das exigências da Justiça. Aperceberam-se de que para compreender os pobres, é preciso em primeiro lugar ser pobre com eles; como estudantes procuraram partilhar dos seus módicos recursos, visitá-los e fazer tudo o que fosse possível para levar um alívio eficaz.
5 – Para conseguirem realizar bem este objectivo nasceu neles o desejo e a necessidade de um aprofundamento da sua vida espiritual.
6 – A essência da SSVP é pois: o contacto pessoal, o espírito de unidade entre os membros do grupo e verem Cristo no rosto dos pobres.
É, pois, desta matriz inicial que brota a razão da nossa existência como vicentinos. Por isso são tão importantes estes três pilares: as reuniões periódicas da Conferência, a visita aos “pobres” e a formação cristã e espiritual de cada confrade, pois, “ninguém dá o que não tem”.

1.     As reuniões da Conferência

São de uma importância vital para a existência e o sucesso das mesmas. Deveriam ter o ritmo semanal ou quinzenal; mais do que isso é pouco, pois dispersa a actividade e o encontro entre todos.
A reunião nem deve ser excessivamente longa nem muito superficial: devia ter a duração do tempo de uma aula, ou seja 50 a 60 minutos. Deverá começar com as orações habituais segundo a Regra da SSVP. Logo a seguir um texto de reflexão para alimentar a espiritualidade dos confrades. A seguir a leitura, a discussão e a aprovação da acta da reunião anterior. Se há algum assunto ou caso importante a apresentar, é neste momento que se deve fazer. Em seguida, que haja uma verdadeira partilha das vivências das visitas ou trabalhos apresentados por cada confrade. Após a apresentação seria bom haver um diálogo são e construtivo sobre cada “caso” ou “problema” vivido. Prestes a terminar o Presidente poderá fazer alguma comunicação ou alguma recomendação. A reunião terminará com a as orações finais segundo a regra ou alguma oração pela canonização do Beato Frederico Ozanam.

2.      A Visita Domiciliária

É importantíssimo conhecer bem a realidade. A dificuldade será a falta de membros activos que se disponibilizem em tempo e palavra para fazer estas visitas. No entanto, ver a situação da família carenciada, escutar as pessoas e saber fazer o ponto da situação para melhor atender e resolver os problemas concretos são condições para um bom apostolado.
Muitos dos nossos assistidos são pessoas sós, doentes ou dependentes; fazer um pouco de companhia, uma vez por semana como não seria tão proveitoso!
Em vez de chamar as pessoas para virem buscar os cabazes, (os sacos ou dádivas) muito melhor seria levá-los a casa das pessoas. Sempre haveria tempo para uma palavrinha de Deus e por Deus.
Nesta visita o ideal seria, irem dois vicentinos, como os apóstolos de Jesus que foram enviados dois a dois. Há um melhor acompanhamento e numa tarde, por exemplo, poderão visitar várias casas e pessoas.


3.A formação permanente

É uma exigência dos nossos tempos. Temos que estar informados e esclarecidos em matéria de fé e de religião. Buscar os meios habituais e ter vontade em saber mais, valorizar os encontros que já temos como as reuniões semanais ou quinzenais com vinte minutos de formação e debate de um tema escolhido seria muito bom.

As fontes são muitas e os meios disponíveis também. Há que seleccionar e ter vontade. Poderia fazer-se uma escala entre os vicentinos para que tomassem um tema, escolhessem uma leitura apropriada e a apresentassem a todos os elementos. Por exemplo tomar um livro, uma carta pastoral, uma exortação apostólica do Papa, dividi-la por capítulos ou páginas e em cada reunião apresentar e dialogar sobre os mesmos.

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