A crise na FIFA e a eventual recandidatura de Joseph Blatter à presidência do organismo marcaram a conferência de imprensa desta sexta-feira em Marrocos, onde decorre o Mundial de Clubes. Confrontado sobre se tentará mais um mandato, o suíço respondeu de forma curiosa.
"Não sou profeta. Atravessámos uma crise mas já saímos dela. Acredito em Deus e ele diz-me para falar com o Papa Francisco, que é adepto do San Lorenzo. Se tiver saúde, quero recuperar a credibilidade da FIFA mas preciso de todo o Comité Executivo. Não me diz respeito fazer auto-avaliações ao meu trabalho. Deixemos de lado a questão da liderança, pois estarei aqui pelo menos até maio de 2015", referiu o líder da FIFA, garantindo que o Mundial de 2022 será no Qatar, salvo uma "catástrofe".
O helvético recusou ainda que este seja o momento mais baixo da FIFA: "O papel do organismo está cada vez mais forte e há futebol em países como Iraque, Síria, etc..."
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ANTÓNIO FONSECA
