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terça-feira, 23 de fevereiro de 2016

OBSERVADOR - 23 DE FEVEREIRO DE 2016


Macroscópio – Do nosso Orçamento à eternidade de Shakespeare

Para: antoniofonseca1940@hotmail.com

Macroscópio

Por José Manuel Fernandes, Publisher
Boa noite!
 
Imagino que a maioria dos leitores do Macroscópio não tenha tido oportunidade, nem paciência, para seguir os debates na Assembleia da República sobre o Orçamento de Estado. Por terem outras ocupações e, porventura, igualmente por fastio. Conhecidas as posições e os argumentos dos partidos, o registo foi mais vezes o de comícios cruzados do que de esclarecimento (pode confirmá-lo nos relatos que fizemos ao minuto, ontem e hoje). Não vou por isso focar-me hoje na análise do que se passou, nem sequer ficar apenas por referências ao debate orçamental, o qual ainda tem algum tempo pela frente, com o trabalho que terá de ser feito na especialidade. Fico-me apenas por três referências, e breves.
 
A primeira vai para a análise mais completa do OE 2016 que, num registo jornalístico, vi produzida pela imprensa portuguesa: o trabalho de Pedro Romano Que Orçamento é este? E no fim quem fica a ganhar? É um especial do Observador dividido em oito pontos – Ainda há vida para além do défice?; Virar a página da austeridade; Baralhar e dar de novo: para onde vão 2.000 milhões de euros?; Quanto mudou o Orçamento após Bruxelas?; O cenário macroeconómico é credível?; Afinal os impostos sobem ou não?; Quem ganha e quem perde? e O que resta do programa do PS. A análise é muito rigorosa e se nalguns pontos se procura colocar uma pedra sobre alguns debates excessivamente politizados – não, não se “vira a página da austeridade”, mas também não, não haverá mais carga fiscal –, noutros procura-se ir mais longe. Procurando saber, por exemplo, quem mais ganha e quem mais perde com a redistribuição do esforço orçamental. Eis uma síntese da conclusão desse ponto:
O Orçamento dedica claramente mais esforço financeiro à metade ‘de cima’ das famílias portuguesas. Isto acontece porque as medidas com maior peso se destinam a repor salários na função pública, onde a remuneração média é mais elevada do que no sector privado, e a aliviar a sobretaxa – que, por definição, só abrange quem paga IRS. As famílias com menos recursos recebem “apenas” 200 milhões de euros, à conta da actualização das pensões baixas e das mudanças no Rendimento Social de Inserção, Complemento Solidário para Idosos e Abono de Família. Mas a este valor há ainda que deduzir um corte em despesas de Acção Social, que não está ainda concretizado no Orçamento mas já foi prometido a Bruxelas.
 
Henrique Monteiro fez no Expresso algumas contas mais simples, até porque partiu do seu exemplo pessoal para ver o que tinha a ganhar ou a perder – e concluiu que, mesmo sendo casado com uma funcionária pública, colocando os números de ambos no calculador online desse jornal o ganho, ao fim de ano, será de cerca de 20 euros. Mas vejamos mais em detalhe as contas que faz em O ridículo fim da ‘austeridade’ (paywall): “O curioso neste Orçamento, segundo se percebe daquilo que é possível simular, é que os maiores beneficiários não são os mais pobres (esses, ainda que não paguem IRS, passam a pagar impostos nos combustíveis maiores e iguais aos ricos e não podem frequentar restaurantes por norma), mas sim os remunerados na camada média-alta. Um casal com 8000 euros mês não ganha nem perde nada. Se ganhar 4000 euros, terá, realmente, um aumento, mas apenas de 10 euros por mês. E se tiver 2000 euros de rendimentos ganha mais 15 euros por mês. Se for 1000 euros serão mais seis euros por mês. Os exemplos são para casados com dois titulares e um dependente. Agora, repare- se: se o vencimento do casal for 600 euros, o aumento ao fim do ano é de 14 euros – um euro por mês.”
 
A terceira referência vai para um documento da Comissão Europeia, mais precisamente a acta da reunião do Colégio de Comissários que deu luz verde ao orçamento português e que foi agora colocada online. A Lusa fez uma síntese que o Observadordesenvolveu, sendo que considero útil destacar a seguinte passagem, onde se reflecte a posição de alguns comissários (tradução livre para português): “Algumas dúvidas foram, contudo, expressadas acerca da exequibilidade dos esforços anunciados por Portugal e dos compromissos que foram feitos nos últimos dias. Em especial houve alguma deceção em torno do facto de que muitas reformas estruturais do governo anterior, que estavam a começar a produzir resultados, estavam a ser colocadas em causa. Alguns membros avisaram que o novo governo português estaria a colocar em perigo, de forma grave, a estabilidade económica a médio-longo prazo do país.”
 
O documento recorda que haverá nova avaliação em Abril, nessa altura já com alguns números da evolução da economia portuguesa, assim como da execução orçamental. Até lá muita água passará debaixo das pontes – tal como a que continua a passar quando pensamos no referendo sobre o Brexit, o tema do Macroscópio de ontem. Regresso a ele para acrescentar mais duas referências:
  • A primeira é um trabalho do Financial Times, com um título a evocar um famoso livro de Keynes: What are the economic consequences of Brexit? Trata-se de um trabalho típico daquele diário económico, algo que é assumido logo de entrada com vantagem de nos permitir perceber que se trata de uma aproximação ao debate realizada pelas lentes de economistas, sendo que estes “are generally wary of transitions, fearing that heightened uncertainty over Britain’s relationships with other countries will damage confidence and investment, at least for a few years if Britain were to leave the EU. They are also more likely than many politicians to play down the importance of sovereignty, maintaining there will be a trade-off between sovereignty and the best decision-making authority.”
  • A segunda referência é para o texto de Rui Ramos aqui no Observador, O referendo britânico tem a ver connosco. Nele o autor notou que “Desde o século XIX que a prosperidade na Europa foi tanto maior, quanto maior foi a livre circulação de pessoas, capitais e mercadorias. O problema que a UE recentemente inventou foi o de fazer depender a livre circulação de uma espécie de Estado europeu. A batalha de Cameron é para separar uma coisa e outra. Costuma dizer-se: a Europa tem de ser mais do que um grande mercado. A questão britânica é: a Europa tem de ser mais do que um grande Estado. Uma vitória de Cameron demonstrará essa possibilidade.”
 
Vou terminar por hoje com três textos que representam leituras um pouco mais desligadas da actualidade, mas ambos bem interessantes. O primeiro saiu na The Atlantic e chama-se What Made Ancient Athens a City of Genius?, onde se procura saber as razões por que “The tiny, dirty Greek city-state produced more brilliant minds—from Socrates to Aristotle—than any other place the world before or since.” É, reconhecerão, uma pergunta desafiante, e ainda mais se pensarmos na Atenas de hoje. Uma das respostas possíveis já tem alguns anos: “In 1944, an anthropologist named Alfred Kroeber theorized that culture, not genetics, explained genius clusters like Athens. He also theorized why these golden ages invariably fizzle. Every culture, he said, is like a chef in the kitchen. The more ingredients at her disposal (“cultural configurations” he called them), the greater the number of possible dishes she can whip up. Eventually, though, even the best-stocked kitchen runs dry. That is what happened to Athens. By the time of Socrates’s execution, in 399 B.C., the city’s cupboard was bare. Its “cultural configurations” had been exhausted; all it could do now was plagiarize itself.” (Este texto é um extracto do livro de Eric Weiner The Geography of Genius: A Search for the World's Most Creative Places, from Ancient Athens to Silicon Valley.)
 
Como devem saber, Umberto Eco morreu na passada sexta-feira e, dos muitos textos publicados, um pareceu-me mais original e desafiante: O umbigo do mundo de Umberto Eco era em Portugal, de Clara Silva, que saiu aqui no Observador onde se conta a relação do escritor com o Convento de Cristo, em Tomar: “Se eu conseguia imaginar um castelo templário, assim era Tomar”, acabaria por escrever Eco. Igualmente merecedor de referência é a peça de Bruno Vieira do Amaral, crítico literário e tradutor, O homem que inventou Dan Brown, também editada no Observador, de que destaco a seguinte passagem: “Ao dizer em diversas ocasiões (divertido, mas também chamando a atenção para os pontos de contacto entre O Pêndulo de Foucault e O Código Da Vinci) que tinha inventado Dan Brown estava a certificar a eficácia “factual” do seu livro, da ficção enquanto geradora de factos que, por sua vez, alteram a realidade. É essa a filosofia subjacente aos romances de Eco: se acreditamos numa mentira essa mentira não passa a ser verdade, mas passa a ser real, transforma-se em facto. E os factos podem ser estudados.”
 
Para fechar hoje com chave de ouro, um texto do grande Mario Vargas Llosa sobre esse gigante que foi Shakespeare. Saiu no El Pais, chama-se El gran teatro del mundo e procura mostrar, a propósito da passagem por Madrid de uma encenação de “Conto de Inverno” que “Todo está en Shakespeare, su época y la nuestra, lo que hay en ellas de idéntico y de diferente, la grandeza de la literatura y los milagros que el arte realiza en la vida de las gentes, así como la manera en que la vida de los humanos destila al mismo tiempo felicidad y desgracia, dolor y alegría, pasión, traición, heroísmo y vileza.”.
 
E por hoje é tudo. Tenham um bom descanso, resguardem-se do frio que aí vem, e reencontramo-nos amanhã.
 
 
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OBSERVADOR - 23 DE FEVEREIRO DE 2016


Hora de Fecho: Como seria o OE se PSD e CDS estivessem no governo

Para: antoniofonseca1940@hotmail.com

Hora de fecho

As principais notícias do dia
Boa tarde!
ORÇAMENTO 2016 
Mais ou menos impostos? Cortes na Segurança Social? Afinal, como seria se Passos Coelho e Paulo Portas ainda fossem governo? É o sub-debate dentro do debate.
ORÇAMENTO 2016 
Ministro do Trabalho e da Segurança Social acusa os partidos à direita de verem nos pobres o primeiro alvo para as poupanças e diz que pensões só não foram cortadas porque a direita perdeu as eleições
ORÇAMENTO 2016 
Ata do encontro de dia 5 mostra que os Comissários sublinharam a necessidade de o governo "passar das palavras aos atos". Caso contrário, avisaram que poderia haver lugar a sanções.
LIVROS 
Ana Zanatti lança "O Sexo Inútil", um livro sobre o preconceito e a dignidade. Em entrevista, fala sobre a discriminação nas artes e nas famílias. "Qualquer um pode ter um tio, um filho, um irmão gay"
MUNDO 
A empresa Mars ordenou a retirada de vários chocolates em 55 países depois de um consumidor ter descoberto "um pequeno pedaço de plástico" num dos produtos do grupo.
PGR 
Orlando Figueira investigado por alegadamente ter receber dinheiro para arquivar processos. É apresentado por sociedade de advogados como especialista no combate à corrupção.
FUTEBOL 
Fernando Madureira, líder dos Super Dragões, foi jantar ao restaurante do pai do árbitro Jorge Ferreira, acompanhado por outras 8 pessoas. Aí terá perguntado pelo "gatuno".
EGITO 
Um tribunal egípcio condenou uma criança de quatro a uma pena de prisão perpétua por crimes que cometeu quando tinha 16 meses. Tudo se deve a um erro de identificação com outra pessoa com o mesmo nome
NOVA ZELÂNDIA 
Alan Kenny já pediu ajuda a quatro agências de recrutamento, mas há quatro meses que nem uma candidatura recebe de um médico que queira trabalhar na sua clínica em Tokoroa, na Nova Zelândia.
PERU 
Andrés Ruzo ouviu uma lenda do avô. Não acreditou na história, achou que era um mito, mas foi atrás dela. E encontrou-o. Depois contou tudo na primeira pessoa.
DESAFIOS 
A princesa espreitou pela janela, mas não veio em busca do príncipe encantado. Veio antes com mais um desafio para os nossos leitores: consegue adivinhar em que torre está ela? As pistas estão aqui. 
Opinião

Rui Ramos
Costuma dizer-se: a Europa tem de ser mais do que um grande mercado. A questão britânica é: a Europa tem de ser mais do que um grande Estado. Uma vitória de Cameron demonstrará essa possibilidade.

Paulo de Almeida Sande
A pergunta que os europeus se fazem é se vale a pena manter o Reino Unido sacrificando ideais europeus, e os valores que cresceram ancorados numa memória europeia de sofrimento e guerras. 

Laurinda Alves
Tão impressionante como a inquebrantável força anímica do Papa Francisco é a sua lucidez, coragem e ternura, o seu sentido de humor. Tão importante é o que diz e faz, como a forma como o diz e o faz.

José Conde Rodrigues
Que país aguenta, que economia, investidor, contribuinte aguentam a constante mudança de regimes legais, a incoerência de modelos educativos, judiciais, fiscais, laborais, o sempre recomeçar do zero?

Gabriel Mithá Ribeiro
Se a suposta existência de um ‘neoliberalismo’ pode ser tolerável em ditos de taberna e coisas do género, é inadmissível quando revertida em conceitos teóricos constantes de manuais escolares oficiais
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OBSERVADOR - 23 DE FEVEREIRO DE 2016


360º -  Pais hooligans. E os outros debates quentes da atualidade

Para: antoniofonseca1940@hotmail.com

360º

Por Filomena Martins, Diretora Adjunta
Bom dia!
Enquanto dormia
Quais são as cidades com melhor qualidade de vida? A consultora Mercer já divulgou o seu ranking anual. Dica: as três melhores estão separadas por muito quilómetros. Lisboa está entre as 50 primeiras (42ª, em 230), à frente de Nova Iorque e Tóquio, mas desceu um lugar.
Os beneficiários de RSI podem ter de pagar mais rendas. A proposta de alteração da fórmula de cálculo da renda apoiada, considerando o rendimento líquido das famílias, prevê um aumento para todos os beneficiários do Rendimento Social de Inserção, segundo uma simulação da Associação Portuguesa de Habitação Municipal. 
A ADSE, o subsistema de saúde dos funcionários públicos que já esteve para ser extinto (e entrar para o SNS), vai afinal ser alargada. Cônjuges e filhos até aos 30 anos, desde que não estejam a exercer atividade remunerada, podem ser incluídos. Notícia do Público e do Negócios

DN fez contas à cedência do Governo ao Bloco sobre a tarifa social de eletricidade, que passa a abranger um milhão de famílias em vez das 110 mil atuais. A conta paga a EDP.

Da tomada de posse do novo presidente da Repúblicavão-se sabendo cada vez mais pormenores. Marcelo quer uma cerimónia aberta, diferente, vai anular o tradicional banquete diplomático e no final, diz o Público, irá à missa ecuménica na mesquita de Lisboa.

Durão Barroso e  António Guterres debateram noite dentro com a chancela da Fundação Francisco Manuel dos Santos/RTP. Divergiram essencialmente sobre o Governo: o antigo líder do PSD disse que Costa não tem condições de sustentabilidade enquanto o socialista afirmou que executivo mantém fidelidade a Bruxelas. Ponto de união: Durão quer ver Guterres na ONU. 

O Sporting ganhou 2-0 ao Boavista (com cabeça, diz o Tiago Palma) e mantém a liderança da I Liga em semana de competições europeias. Mas isso é conversa para outro dia da semana.

Em Espanha, com os prazos a chegarem ao fim para alianças governamentais, houve reunião de toda a esquerda para tentar o acordo possível. Novidade? O Ciudadanos de Albert Rivera parece estar mais disponível para um entendimento com o PSOE após um encontro secreto com Pedro Sánchez. Exigência(via El Español): que o PP de Rajoy, envolto em escândalos de corrupção, se abstenha, coisa quase impossível. Mas o Podemos aceita as negociações em paralelo.

Já os jornais ingleses andam à volta de um só tema: o referendo ao Brexit e as brechas que o acordo que David Cameron conseguiu no Conselho Europeu está a abrir nos trabalhistas. Cameron ridicularizou Boris Johnson (já lhe volto a falar dele) e até 23 de junho muita água correrá debaixo da London Bridge.  

Outro tema incontornável: Síria. Bashar al-Assad marcou eleições para 13 de abril e após o acordo Rússia e EUA o cessar-fogo tem agora nova data: este sábado.

Informação relevanteQuem é o pai da austeridade? Quem a vai matar? Quem fez mais alterações ao Orçamento? Entre as contas de António Costa aos retificativos  de Passos (12 em 4 anos) e as acusações de bipolaridade no Governo por parte do PSD, o primeiro dia de debate do OE foi um pingue pongue de ataques. Questões que ficam para o que aí vem: que cedências quer mesmo o PCP (ao Bloco, Costa já disse que sim)?; e porque se abstém o PSD de propor alterações na especialidade?

Ah, como aqui alertei, o tema renegociação da dívida não podia faltar. Costa admite falar dele, mas só depois do Orçamento. 

Da reunião entre a ANAC e a TAP nasceu… um grupo de trabalho. A reguladora teve dúvidas sobre quem manda no consórcio Gateway, impôs limites à gestão e chamou Fernando Pinto de urgência. No final de tudo, o modelo avança como está previsto, David Neeleman anunciou em Nova Iorque novas rotas e confirmou o fecho de outras (as do Porto), ao mesmo tempo quegarantiu a injeção de capital (chinês incluído) previsto. Enquanto isso, por cá, o autarca de Vigo recusa encontrar-se com Rui Moreira e encerrar a polémica que está para lavar e durar.
Problemas parece que também não há nos hospitais, apesar das constantes notícias em sentido contrário. A respetiva reguladoraavaliou 161 hospitais e a maioria, 107, obteve qualidade de excelência clínica.  

Das farmácias vem outra boa nova. Já não precisa de andar a meio da noite à procura da farmácia de serviço. Uma apppermite compras online, entregas ao domicílio e até emite alertas à hora de tomar os comprimidos.
 
Os nossos Especiais
E porque o tema de ontem foi o Orçamento, o tema de hoje será Orçamento e o tema até 16 de março, data da votação final global, será Orçamento, o Pedro Romano analisou ao pormenor o documento que tantas revisões já teve. Que Orçamento é este? E afinal quem ganha com ele? são duas das perguntas que mais vezes devem ter sido feitas nos últimos tempos. Ora leia as respostas.

Volto então ao Brexit. O homem que foi de bicicleta, cabeça protegida pelo capacete, até ao nº10 de Downing Street avisar David Cameron de que será o primeiro a opor-se-lhe e a fazer campanha pelo não à Europa, tem tanto de peculiar, como de controverso. A Liliana Valente foi à procura dos casos, das polémicas e das ambições de Boris Johnson, e traçou o perfildo mayor londrino, que pode fazer tremer a Europa. 

Em equipa que ganha não se mexe. Deve ter sido com essa máxima em mente que António Costa escolheu grande parte dos membros do seu governo (gabinetes incluídos). Duas dezenas, contou a Rita Tavares, foram as transferências da Câmara de Lisboa liderada por Costa para o executivo que agora Costa lidera.

Por falar em equipas, o Hugo Tavares da Silva foi fazer uma viagem até ao universo do desporto juvenil e o que descobriu devia envergonhar toda a gente. Hooligans? Sim, também os há nos jogos dos miúdos. São os pais, que entre insultos (cuidado, a linguagem pode ofendê-lo a si) e invasões de campo, acabam amiúde à pancada e raras vezes dão o exemplo. 
Do fim de semana, ficam ainda dois artigos que lhe sugiro para uma pausa. José Carlos Fernandes mergulha no mundo dasrelíquias religiosas, algumas delas bem estranhas. José Milhazes escreve sobre um livro que chega finalmente a Portugal,Vozes de Chernobyl.

Por falar em livros, ou melhor, em escritores, evocamos aindaUmberto Eco recordando a sua grande obsessão em Portugal. Sabe qual era? (olhe que mete Templários)

Notícias surpreendentes
Arrancámos com a nossa temporada dos Óscares, que são já domingo à noite. Todos os dias vai poder ler um artigo sobre a grande festa do cinema, numa contagem decrescente preparada pelo Tiago Pereira (as boas vindas ao nosso novo editor de Cultura). Para não se perder, pode começar por ver esta fotogaleria dos 30 filmes com mais estatuetas

São apenas três perguntas, mas 33% de quem tenta não consegue responder a nenhuma. E 83% erra pelo menos uma. Este teste de reflexão cognitiva da Universidade de Yale descoberto pela Marta Leite Ferreira foi um dos artigos mais vistos ontem no Observador. Já o fez?

É o julgamento que está marcar o mundo da música norte americano. A cantora Kesha acusou o seu produtor de abusos sexuais e, por causa dele, quis deixar a Sony. O juiz fala em falta de provas. A onda de solidariedade e donativos não pára, com Taylor Swift a destacar-se no apoio. Tema do ADN de Catarina Marques Rodrigues.

Outras polémicas, outras paragens. O Diogo Pombo conta-lhe como Francesco Totti, o eterno capitão da Roma, pode estar a dizer adeus. Será mesmo ciau?

Voltemos a Portugal. Já entrou na Biblioteca Joanina de Coimbra? Olhe que é uma das mais bonitas do mundo. Lá poderá ler seguramente sobre a teoria da evolução das espécies. Mas não a que estas ilustrações mostram com muita piada.

Já esta é uma foto verdadeira -- e fantástica!--, mas podia bem ser uma ilustração do mundo moderno. No meio da nova tecnologia, até o todo poderoso sr. Facebook,  Mark Zuckerberg, pode passar despercebido. Uma imagem para olhar e pensar.


Onde quer que esteja, o que não queremos que lhe passe despercebido é o Observador. A partir das 10h00, continuaremos a seguir a discussão do Orçamento na generalidade e à tarde a sua votação. Entretanto, faça o favor de ser feliz e não deixe de ir passando por .

Um bom dia!
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